Sobre as eleccións presidenciais en Venezuela

A UPG saúda o pobo venezolano polo exemplo de civismo que deu ao mundo na xornada electoral que decorreu no pasado domingo, tal e como puideron comprobar 900 observadores e acompañantes electorais de 107 países. Este feito demostra a firme aposta pola democracia nun país que desde hai varias décadas vén sufrindo o acoso e a inxerencia externa, que buscan impedir que exerza a súa soberanía, explote os seus inmensos recursos naturais e constrúa o seu propio futuro.

Neste tempo, Venezuela veu sendo albo de operacións de desestabilización promovidas polos EUA coa complicidade da Unión Europea, incluíndo varias tentativas de golpe de estado, que teñen provocado graves danos na economía venezolana debido ao bloqueo económico e á ilegal retención dos activos financieiros do estado venezolano no estranxeiro e por medio de accións violentas, como as guarimbas, coa morte de varios centos de persoas.

Desde hai semanas asistimos a unha nova campaña mediática de intoxicación, que buscaba facernos crer que o proceso político bolivariano estaba derrotado e que era segura unha vitoria da oposición de extrema dereita por unha amplísima maioría. Mais no domingo os venezolanos e venezolanas reelixiron Nicolás Maduro como presidente, demostrando así que a pesar das dificultades non están dispostos a voltar atrás e perder os dereitos conquistados durante estes anos.

A oposición, máis unha vez, négase a asumir a derrota e onte mesmo comezaron a se producir actuacións violentas no país, actuacións que condenamos, e que poden conducir Venezuela a unha nova etapa de inestabilidade e violencia co custo de vidas inocentes.

A UPG parabeniza o PSUV e o presidente Nicolás Maduro polo resultado electoral, agardando que o pobo venezolano poida construír un futuro de paz e prosperidade sen inxerencias externas.

Cataluña, eleccións e soberanismo

O resultado das eleccións catalás en que, após varias décadas de hexemonía electoral, as forzas independentistas perderon a maioría parlamentar, provocou o entusiasmo do españolismo -de dereita e “esquerda”que se apresurou a celebrar “o final do procés” e a nova correlación en que é maioría o “constitucionalismo”. O primeiro que sorprende é que na hora de facer este tipo de análises ninguén, quer portavoces políticos quer comentaristas, teñan o mínimo rubor de sumar nese bloque que garante a “unidade de España” a ultradereita de Vox. Ler máis

50 anos do 25 de Abril

No 50º aniversário da Revolução Portuguesa queremos enviar as nossas saudações ao povo português que, no dia 25 de Abril de 1974, derrotou o fascismo -pondo fim a 48 anos de ditadura- e iniciou a construção da democracia em Portugal; uma democracia que pôs em andamento profundas transformações revolucionárias nas esferas política, social e económica.

Se, nas suas origens, aqueles que compunham o Movimento das Forças Armadas, cansados do desprezo das autoridades fascistas e de uma guerra colonial que afogou Portugal, tinham como principal objetivo recuperar o prestígio do Exército e acabar com a guerra, em pouco tempo ocorreu uma politização que os levou a considerar que era necessário derrubar o regime.

Um processo de politização que foi possível graças à existência de uma resistência antifascista que durante a ditadura manteve a luta pela democracia, pela liberdade e pelos direitos das massas trabalhadoras e camponesas e da juventude, uma luta de resistência em que teve papel de destaque a militância comunista.

Se o acontecido a 25 de Abril passou de golpe militar a revolução foi por impulso do povo, que não se contentou em ser espectador da derrubada do fascismo, mas decidiu ser protagonista na construção do seu próprio futuro, consciente de que os direitos são o resultado da luta. Um povo que avançou na realização de grandes conquistas democráticas e sociais, na libertação dos presos políticos, nos direitos laborais e sociais, na nacionalização de sectores estratégicos da economia, na reforma agrária, no fim da guerra colonial e no reconhecimento da independência dos povos colonizados.

Muitas dessas conquistas ficaram consagradas na Constituição da República Portuguesa; uma Constituição que, apesar das alterações que sofreu nos últimos anos fruto do processo contra-revolucionário e de décadas de política de direita, continua a afirmar “…a decisão do povo português de defender a independência nacional, de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, de estabelecer os princípios basilares da democracia, de assegurar o primado do Estado de Direito democrático e de abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português, tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno.”

A UPG saúda o 25 de Abril porque a Revolução Portuguesa também tem uma relação estreita com a Galiza, desde o facto de o Grândola Vila Morena ter sido interpretada pela primeira vez em Compostela em Maio de 1972, ao apoio que o Portugal revolucionário deu aos dirigentes e militantes do nosso Partido quando, perseguidos pela ditadura franquista, encontraram asilo e ajuda solidária além Minho.

Além disso, a Revolução portuguesa mostrou que era possível romper com o fascismo, construir um regime político republicano e democrático e reconhecer o direito à autodeterminação e à independência. Algo que na Galiza e no conjunto do Estado espanhol não foi possível devido à traição daqueles que aceitaram a chamada Transição democrática e à imposição de uma monarquia na figura de quem Franco nomeou seu herdeiro como Chefe de Estado.

Não somos nostálgicos e temos consciência de que as circunstâncias em Portugal e no mundo mudaram muito nestes anos, com perdas de direitos e grandes retrocessos e com o perigo que representa o imperialismo e a sua política de guerra e exploração. Saudamos a Revolução Portuguesa como exemplo de que na história, quando as massas populares decidirem tomar o seu destino nas mãos, poderão dar passos em frente na construção de um mundo melhor, a partir da defesa da democracia, da justiça social e do direito de todos os povos -também do galego- à sua independência nacional no caminho para o socialismo. Para esse objetivo continuamos trabalhando na Galiza.

Compostela; 25 de abril de 2024
Unión do Povo Galego

Declaración da UPG ante a situación en Palestina

O aumento da tensión e da actividade armada entre Palestina e Israel, desde o pasado 7 de outubro hai que enmarcalo na dura realidade de décadas de conflito motivado pola ocupación israelí das terras palestinas e a intransixencia sionista do Goberno de Israel, que nega a posibilidade de existencia dun Estado palestino soberano e leva adiante unha política de agresión planificada e continuada, coa complicidade activa da chamada “Comunidade internacional”. Ler máis

Unha intervención militar estranxeira en Níxer pode incendiar o Sahel

Diante da complexa situación en Níxer, consecuencia do golpe que hai uns días derrocou ao goberno corrupto e pro-occidental de Mohamed Bazoum, a UPG manifesta a súa grande preocupación polas declaracións e actuacións de Francia, EUA e a Unión Europea, anunciando sancións e promovendo unha actuación militar por parte de países veciños membros da Comunidade Económica de Estados da África Occidental (CEEAO); unha actuación dese tipo suporía un baño de sangue de consecuencias impredicíbeis en unha rexión tan sensíbel como o Sahel. Ler máis

Saúdo enviado ao 25 Congreso do Partido Comunista Alemán-DKP

Entre os días 17 e 19 de marzo o Partido Comunista Alemán-DKP celebrou en Gotha o seu 25 Congreso, no mesmo debatéronse a aprobáronse dous interesantes documentos, un deles de tipo organizativo, con medidas para a mellora da acción d@s comunistas alemáns entre a clase traballadora, e outro de carácter teórico no que o DKP adoptou unha posición sobre a República Popular China. O Congreso tamén elixiu unha nova dirección, e á fronte dela mantéñense Patrik Köbele como presidente e Wera Richter como vicepresidente. Ler máis

Declaración en solidariedade co pobo peruano

A Unión do Povo Galego quere facer público o seu apoio á loita do pobo peruano, que desde hai semanas sofre unha brutal represión a mans do exército e da policía, unha represión que matou xa a 55 persoas, feriu a varios centos e ten a un importante número de persoas detidas. Unha represión que responde ás orde de unha elite peruana que por primeira vez na súa historia veu en serio perigo o seu poder. Ler máis

Estamos com o povo brasileiro, contra o golpismo!

Diante da actuação de seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que no dia de ontem assaltaram diversos edifícios oficiais em Brasília, queremos mostrar a nossa total solidariedade com o povo do Brasil.

Com esta atitude violenta, a direita brasileira quer impedir que o governo de Lula da Silva, aprofundando na postura de não reconhecer os resultados das eleições presidências.

Não é a primeira vez que na América Latina, e em concreto no Brasil, as elites empregam mecanismos anti-democráticos para derrubar governos que vão contra dos seus interesses e buscam pôr em prática políticas em favor das maiorias; temos na memoría os processos contra Lula e o seu passo pelo cárcere corrente acusados de delitos que não cometeu, e o processo de destituição de Dilma Rousseff.

Condenamos o golpìsmo e as amenazas fascistas ao tempo que reiteramos o nosso apoio nestas complicadas circunstâncias à esquerda brasileira, ao PCdoB, ao PT e ao presidente Lula da Silva; umas circunstâncias que temos confiança em que superarão para avançar na construção de um Brasil soberano e de justiça social.
Galiza, 9 de janeiro de 2023

Secretaria de Relações Internacionais

União do Povo Galego

55 aniversario da FPLP

A Frente Popular de Liberación de Palestina-FPLP, vén de conmemorar o 55 aniversario da súa fundación coa celebración dun masivo acto político en Gaza, no que participaron miles de militantes e simpatizantes. O noso partido enviou un saúdo á FPLP que reproducimos de seguido.

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